Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

LER

Livros. Notícias. Rumores. Apontamentos.

Entrevista Philippe Claudel

«The modern novel can’t sidestep or ignore the idea of evil on an industrial level. We were born in the century of the refrigerator – which conserves food, helping us to stay alive – and of the gas chamber, which grossly destroys life; in the century of a science that progressed considerably in order to save lives, and that simultaneously reached perfection in the art of exterminating them.» Entrevista ao vencedor do Independent Foreign Fiction Prize publicada hoje no site da Granta.

A Biblioteca Particular de Fernando Pessoa

O primeiro volume da colecção do acervo da Casa Fernando Pessoa, organizado por Jerónimo Pizarro, Patricio Ferrari e Antonio Cardiello, é lançado amanhã, às 18h, na Casa Fernando Pessoa. «Fernando Pessoa foi o primeiro a imaginar um catálogo da sua biblioteca particular por volta de 1913. Embora não saibamos ao certo qual terá sido a sua motivação nem como a teria catalogado, este livro procura ser esse catálogo e muito mais: tantos são os livros que Pessoa anotou, que se impunham alguns destaques e transcrições; tantos os livros que vendeu ou cuja localização se desconhece, que era preciso documentar algumas dessas vendas e extravios. A Biblioteca Particular de Fernando Pessoa, para além de oferecer uma imagem de cada um dos livros (e de alguns jornais e revistas) que Pessoa leu, corrige e complementa tentativas anteriores de catalogação e dá a conhecer um acervo único através do qual é possível compreender melhor o universo pessoano, descobrindo e adivinhando a proximidade entre a leitura e a criação.

Este é o primeiro de três livros que apresentam o espólio da Casa Fernando Pessoa. Primeiro a biblioteca particular, dada a sua magnitude e o facto de ter sido digitalizada para possibilitar a sua consulta on-line; segundo, os objectos que pertenceram ao escritor e que ainda evocam a sua figura; e, terceiro e último, todo o material iconográfico que conserva a Casa-Museu destinada a homenagear Fernando Pessoa.»

Grupo Bertrand e Círculo de Leitores integrados no Grupo Porto Editora

 

 

 

As editoras do grupo Bertrand (Bertrand, Quetzal, Pergaminho, Temas e Debates, Arte Plural, Contraponto, GestãoPlus, 11/17), bem como o Círculo de Leitores, a Distribuidora de Livros Bertrand e a cadeia de livrarias Bertrand passam, a partir de hoje, a estar formalmente integradas no Grupo Porto Editora, abandonando o DirectGroup, uma divisão de negócios da multinacional Bertelsmann.

Segundo jornais de ontem, «o volume de negócios do GPE em 2009 foi de 95 milhões de euros, prevendo-se que, com a entrada da Bertrand e do Círculo de Leitores, a faturação de 2010 se situe nos 150 milhões de euros».

A revista LER é publicada pela Fundação Círculo de Leitores.

José Saramago's RIP

Gregory Cowles, no Paper Cuts, o blog de livros do The New York Times:

«I immediately started looking for a quotation from the new book that I could post as a tribute, but nothing seemed quite right until I landed on Saramago’s dedication to his wife, which under the circumstances is especially powerful and sad: “To Pilar,” he wrote, “who wouldn’t let me die.”»

A primeira entrevista de Saramago a um jornal inglês

Em 2006 Stephanie Merritt publicava a primeira entrevista com José Saramago num jornal inglês — no The Guardian: «I think the novel is not so much a literary genre, but a literary space, like a sea that is filled by many rivers. The novel receives streams of science, philosophy, poetry and contains all of these; it's not simply telling a story.»

 

Em 2008, nova entrevista de José Saramago ao The Guardian (a Maya Jaggi): «I don't make excuses for what communist regimes have done. But I have the right to keep my ideas.»

Harold Bloom sobre Saramago: «Um talento que lembrava Shakespeare.»

O Estado de São Paulo fez o «trabalho de casa» como poucos; na edição de hoje, entrevistou Harold Bloom sobre José Saramago:«Em 2003, o crítico literário norte-americano Harold Bloom reforçou a fama de provocador ao afirmar que Saramago era, em sua opinião, o mais talentoso escritor vivo daquele momento. O único a ombreá-lo seria o também americano Philip Roth. Era o início de uma amizade intensa, marcada tanto por afagos desse quilate como por troca de farpas, especialmente quando suas opiniões discordavam em relação à política internacional.» Tudo aqui.

Pág. 1/4