A Aidinha entra em pânico quando não atendo a chamada. Pensa sempre que me aconteceu algo e o sentimento de impotência por estar agora a largos quilómetros de distância, sem ter a quem ligar para saber de mim, deixa-a em sobressalto. Claro que não tem, e vai continuar a não (...)

O BE afirma que “leva muito a sério a segurança das pessoas” mas não se revê “em propostas como o aumento da videovigilância ou a criação de uma polícia municipal" e defende que “as medidas de segurança têm de responder a perigos reais e que, muitas vezes, são (...)

"Incêndios destruidores" Esta fotografia de Mário Silva retrata a fúria e o poder destrutivo de um incêndio florestal. A imagem, captada com uma paleta de cores quentes, mostra uma linha de fogo que consome a vegetação, com chamas alaranjadas e vermelhas a contrastar com o (...)

Soldados da Paz, que grande ironia porque Paz é o que eles menos têm, não existe tempo, seja noite ou dia nos maus momentos, a todos convêm. Sentinelas sempre em estado de alerta entregam-se de corpo, alma e coração encontramos sempre a sua porta aberta para todos nós, em (...)

  "Uma imagem vale mais que mil palavras". Não gosto da expressão. Porque gosto de palavras. Porque as palavras ajudam-nos a interpretar o mundo. Nestes dias, em chamas, voltei a ouvir que "não há palavras para descrever". Haver, há. Haja talento, para as usar.  E voltei a (...)

  Estas semanas escaldantes trouxeram de novo a tragédia dos incêndios que flagelaram impiedosamente, uma vez mais, as terras e as gentes do interior. O país seguiu, através das imagens televisivas ou das publicações nas redes sociais, a voracidade inclemente das chamas, o (...)

(créditos: Patrícia de Melo Moreira - AFP/Getty Images) Desde 29 de junho (grande incêndio em Castelo Branco), passando pelos distritos de Aveiro, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e agora interior norte e centro do país, arderam cerca de 235 mil hectares de floresta (mais de (...)

Portugal está a arder. Outra vez. E como em todos os outros anos, a indignação cresce, as reportagens multiplicam-se, as imagens de bombeiros exaustos correm pelas redes sociais, e os discursos políticos ressurgem, sempre demasiado tarde, sempre demasiado vazios. Quando as chamas (...)

É todos os anos a mesma coisa. Todos os anos, há sempre incêndios gigantes, incontroláveis, que causam danos materiais e humanos. Este ano, novamente a mesma brincadeira. Mas, com algumas diferenças. Enquanto que em 2017, o incêndio foi rápido, passou depressa e levou tudo a (...)