Vida
Escriba, em eapoesiahá 56 minutosNão há poema que alivie os tropeções diários - só a imaginação nos pode salvar. Façamos das palavras a jangada maravilhosa!
Não há poema que alivie os tropeções diários - só a imaginação nos pode salvar. Façamos das palavras a jangada maravilhosa!
Pela porta do quarto entram os silêncios Sinto-me como um chão onde crescem palavras O espanto desprende-se de cada sílaba E é maior que a rua...onde a noite nasce E o pranto escorre Em toda a parte há velozes aves Voando em círculos de sombra sobre a terra Planam sobre os (...)
Pois, lá fui eu à Biblioteca Municipal, do meu concelho, requisitar livros sobre o tema: o artesão e o artista. li e fiquei esclarecido: o "artesão" é aquele que... e o "artista" é, também, aquele que..., porém... É tão bom percebermos o quanto a leitura de livros, por (...)
Chamam-nos a peste grisalha , esse enxame de cabeças prateadas que ousa ocupar espaço no mundo como se ainda tivesse direito a ele. Acordamos cedo – não por gosto, mas porque os joelhos fazem questão de nos lembrar que dormir mais do que seis horas é luxo de (...)
Já muito por aqui se falou (leia-se escreveu) sobre a baixa actividade na blogosfera. São quase sempre os mesmos a esgalhar qualquer coisa e os blogues novos que vão surgindo acabam por desaparecer ou, no mínimo, perderem a sua vitalidade inicial. Não tem o propósito deste (...)
Lembro-me de encarar os finalistas com admiração. Questionava-me como se sentiriam, ao se despedirem da casa por que tanto lutaram para entrar, ao vaguearem pelos corredores do edifício pela última vez, ao dizer adeus a colegas que talvez nunca mais irão encontrar. (...)
Todas as histórias começam com uma primeira palavra. Mas, quantas vezes, essa primeira palavra é a que mais nos custa. *** Tal como muitas outras pessoas por aí, eu tenho o sonho muito pouco original de um dia escrever um livro. (E, quiçá, que alguém para além de mim o leia.) (...)
Quando de um homem sai uma palavra, entra dentro dele o equivalente em silêncio.
Vocês podem não acreditar, mas a minha Flauzina era a galinha mais bonita lá da quinta. Quando a vi pela primeira vez, já era assim um rapaz meio espigado, dono de um belo vozeirão e com muita saída entre as cachopas que por ali cirandavam. Só que naquela manhã quando a vi… (...)
Era de noite. Tinha-me deitado há umas horas, mas a cabeça fervilhava de ideias e dormir era a última coisa que me apetecia. Nem sabia quanto tempo faltava para o despertador tocar. Estava com demasiado medo para enfrentar a realidade. Então fui para a sala e preparei-me para (...)