Apenas
migalhas, em nexus10/02/2025 às 20:00Aqui dormes, descansas, sob este sol abrasador que te toca e sente, assim, indiferente. Porque dormes e apenas sonhas. © Copyright Miguel Santos Teixeira (2023)
Aqui dormes, descansas, sob este sol abrasador que te toca e sente, assim, indiferente. Porque dormes e apenas sonhas. © Copyright Miguel Santos Teixeira (2023)
O Fogo da Lareira (Poema em sextilhas) No coração da noite escura, O fogo da lareira arde, Com chamas dançantes e puras, Que a escuridão vem a reverter. Sua luz, um bálsamo secura, Nos abraça, o medo a esconder. . Com seu calor, a alma aquece, Nos dias frios de inverno, Nos (...)
--xxXxx-- Sufocado no meu ser... Enquadrado no génio e desviado da mente... Vingança em silêncio... Do amor indecente... Perdida em memórias que o tempo não apaga, Caminho por trilhas onde a saudade me traga... Ciclo sem fim, dor e desejo entrelaçados, E no silêncio, (...)
DAMA DE COPAS Entre ases e manilhas Duque e terno da sueca As damas são maravilhas Quem as tem que as não perca Diz-lhe lá então ó mesa Qual o nome de eleição Eu quero ter a certeza Da carta em meu coração Naipe já tu o disseste E cortar com espadas não Nem com (...)
A cidade palpita em ritmos desconexos, grita sem ouvir, corre sem saber para onde. As vitrinas brilham, refletindo rostos vazios, sorrisos treinados, olhos que se perdem em écrans que nunca piscam. O essencial dissolve-se no ruído constante, enterrado sob a poeira do que brilha (...)
A tristeza Quando chega Traça o mapa E nunca mais Se esquece Do caminho. Pode partir Para muito longe, Por muito tempo, Mas sabe sempre Por onde regressar. «Cartografia da tristeza» reel
Corpos escanzelados dormem ao relento, agarrados a caixas de cartão, cobertores que já foram tronco de árvore. Pobres dos esfaimados que esgaravatam a terra à procura de raízes, de algum alimento que lhes mitigue a fome. O poema da vida encerra vários mistérios, como o (...)
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Chove uma grossa chuva inesperada que a tarde não pediu mas agradece. Chove na rua, já de si molhada duma vida que é chuva e não parece. Chove, grossa e constante, uma paz que há de ser. Uma gota invisível e distante na janela, a escorrer. Miguel Torga
Da ponte vejo o rio, Serpenteando a terra, Respeitando a margem, Que o seu leito fizera. Janeiro frio e chuvoso, O rio corre empossado, Pelo seu passado impiedoso, Não se revela fracassado. Ramos secos tocam a água, Despidos pela furia do vento, Para eles não ha força, nem (...)