folha castanha
emduaslinhas, em emduaslinhas25/01/2023 às 13:31Folha castanha outrora verde verde se perde se já se teve ora se tem mágoa tamanha folha castanha não tem escolha mesmo esquecida ainda tem vida ainda é folha.
Folha castanha outrora verde verde se perde se já se teve ora se tem mágoa tamanha folha castanha não tem escolha mesmo esquecida ainda tem vida ainda é folha.
OS ESTIVADORES Só eles suam mas só eles sabem o preço de estar vivo sobre a terra Só nessas mãos enormes é que cabem as coisas mais reais que a vida encerra Outros rirão e outros sonharão podem outros roubar-lhes a alegria mas a um deles é que chamo irmão na vida que (...)
Hoje, não recebi o teu beijo ao acordar, Hoje, às sete e trinta horas da manhã, Percebi que mais um ano passou… E deixaste de fazer escala no meu rosto, Aos poucos, Este corpo que transporto, Transforma-se em barco nos braços da sucata, E outro barco acordará, E outro (...)
"Quando será que foi que deixamos de ser um? Quando foi que, apesar do contexto idílico, não nos invadimos de prazer por apenas nos termos um ao outro. Casavamos todos os dias, durante anos, com pequenos gestos e pequenos carinhos... O tempo era indiferente... num segundo, (...)
Foto: Travellight | Ilha do Príncipe Ilha do Príncipe «Suave, doce, lânguida ilha De transparências súbitas» A ilha do príncipe que o Ruy Cinatti amou Surgia devagar E ele debruçado na amurada do navio A viu emergir dos longes da distância No lento aproximar Flor que (...)
Há pessoas enormes que não cabem nas casas sem alma Há corpos minúsculos para corações gigantes Há céus azuis e pássaros que voam Seguirei o rumo das aves elas sabem onde poisar.
Siga no Twitter e Instagram @ABPoeta
Tinha uma ideia vaga de que existiria uma Cotovia a corresponder ao imaginário por detrás da ilustração da Cotovia aqui na Cotovia e Companhia , não sabia que era esta , a extinta cotovia da Ilha de Stephen! Os porquês da extinção de inúmeras especies, entre anfibios, aves, (...)
Poema para minha filha Para ti, querida Rosas e mel E estrelas rutilantes, Risos gritantes, Muita ternura e carinho E o Sol Brilhando muito Em frente ao teu caminho. Deixa comigo o fel, A dor, o desespero Deixa que eu fira a pele Nos ásperos abrolhos Da vida. Deixa chorar meus olhos (...)
Nada no mundo se repete. Nenhuma hora é igual à que passou. Cada fruto que vem cria e promete Uma doçura que ninguém provou. Miguel Torga [excerto de um poema]