Posts com a tag poesia

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    E fogo sem fumo?

    Miguel Lucas, em Oqueficanagaveta17/06/2025 às 08:36

    O meu amor é um fogo que se ateia sempre que te vê. Rarefeito de ti torna-se uma espessa nuvem de fumo negro que me engole e sufoca sem nunca se dissipar até à hora em que, por mais que demores, ele te volta a ver. Fumo sem fogo não há. Fogo sem fumo meu amor nunca viu.      

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    A Festa dos Jacarandás!

    Francisco Carita Mata, em aquem-tejo15/06/2025 às 11:41

    Indiferentes, alheados, das loucuras do Mundo... Da insanidade dos seus dirigentes... Os Jacarandás continuam espalhando as suas pétalas, nas geometrias do Jardim. No Jardim da Avenida da Liberdade... Na Cidade de Régio ! As Árvores majestosas adornam-se de vestimentas (...)

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    Tempo.

    Maggy, em hashtag-esteoutromundo14/06/2025 às 15:56

    Vem comigo.   Vamos, que nós temos tempo, Ainda vamos a tempo, De parar o tempo que passa, imediato, tardio tão a correr, tão vazio, tão frio e fugaz que acelera, atropela, sem dó, sem piedade, sem pausa, sem espera, sem tempo a perder,   Como se estivesse atrasado, Como se (...)

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    Bonança

    a. almeida, em diariodequemjanaovaiparanovo13/06/2025 às 06:56

    Pintou-se de negro o céu, Tão negro como de carvão, Numa paleta enfarruscada, Em promessa de tempestade. Daí a nada, rasgou-se o véu Num súbito e denso clarão, Irrompendo dele a trovoada Caindo, raivosa, em liberdade. Portas e janelas fechadas, Gente e bichos nos buracos, (...)

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    Quadras a Santo António (versão 2025)

    José da Xã, em josedaxa12/06/2025 às 14:38

    Mais um dia de festa Ao bom Santo António Não há festa como esta, Mesmo se chamar nónio   Meu santo de coração  Pois nasci em zona boa. Um santo de devoção, Em Pádua e em Lisboa.   Bora lá melhor rimar Quadras ao desafio Mais vale que estar Num mar ou em um rio.

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    homem deste tempo

    migalhas, em nexus11/06/2025 às 20:00

    Vestes roupas emprestadas de outras almas impregnadas de suor, de pudor de vestígios de um pó branco avassalador   em malgas de restos ressequidos, comes ou sonhas que o fazes procuras qualquer coisa que seja na míngua da vida a que te entregaste   já não dormes, já só te (...)

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    Trivial

    Rita PN, em contame-historias10/06/2025 às 22:43

    Estamos todos abastecidos de solidão. A trivialidade da morte num jogo de sorte, num golo de vida. Subindo o presponto, do indivíduo, à bainha por fazer: memórias. O regresso à tardinha, aos cheiros que a vida tinha aos reencontros por fazer. A rua a descer direita ao bar (...)

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    Rosegones

    Pedro Simão Mendes, em longingforcolors10/06/2025 às 22:27

       Há uns dias, no trabalho, um colega partilhou comigo uns biscoitos de amêndoa. Inicialmente recusei, mas ao perceber que eram rosegones *, acabei por aceitar. Chegaram a ser dos meus biscoitos preferidos em criança, e já não os comia há muitos anos. Voltar a saboreá-los (...)

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    Mansidão

    Fred, em diario-de-um-maior-e-vacinado06/06/2025 às 19:27

    MANSIDÃO    Quero estar no meu quarto   (Porque eu adoro o meu quarto)   E ter esta percepção genuína:   Eu embrenhado na noite... Que trato!...   Apenas eu e a escuridão No meu quarto de ameias encerrado Sem janela nem modas apetrechado Movendo entre a mansidão.   (...)

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